31 de maio de 2009

dois de julho.

hoje começa um sonho, e pra todo sonho existe um marco.
no meu caso, dois de julho.
quando chegar dois de julho, faltarão 550 e dias para que eu me forme.
548, para ser mais exato.
parece muito tempo, mas não para as minhas ambições.
em 550 dias preciso adquirir fluência em inglês.
em 550 dias preciso adquirir o conhecimento e o jogo de cintura de um enfermeiro formado.
550 dias.
e então a primeira parte do meu plano estará completa!
com sorte aos 32 o meu sonho ganha vida.

=)

18 de maio de 2009

galo, pássaro e elefante

O meu sonho escorreu pelo ralo
Como as gotas do azeite galo
Em que fritei meus ovos.
Pra onde foi minha coragem
Enquanto escorria o sonho?

Será que dormia, num profundo sono,
Enquanto pela janela os pássaros cantavam
Empassarinhando-se da vida que havia
Com os peitos cheios de música
Enquanto eu dormia?

Pois que esqueci ,
De me fazer andorinha,
Enquanto o sonho pedia
Dia após dia
Pra cantar como um galo,
Pra voar como um pássaro,

Ou morrer sóbrio como um elefante.

não confie em camelos.

"toda beira é final de dois
eu deixo tudo sempre pra fazer mais tarde
e assim eu caminho no tempo que bem entender
afinal faz parte de mim ser assim."

ja dizia um camelo mentiroso.
lorota da porra, mentira desgraçada
quem deixa pra fazer mais tarde acaba não fazendo
quem deixa pra fazer mais tarde não caminha
não cresce, não vive, não morre.
bom dia camelo, hoje eu morri. vinha morrendo até que não deu mais.
e o meu projeto vai escapar pelos dedos.
ta escorrendo. eu vejo ele escapar enquanto digito,
e tudo que consigo fazer é me culpar, me envergonhar.

boa noite, noite.
e que o dia não chegue.

11 de maio de 2009

segunda-feira

a segunda-feira é maravilhosa.
porque domingo é uma merda!

9 de maio de 2009

o outono do patriarca.

querido blog,
na luta pela amanhã entrei numa fase de calmaria.
não são tempestades e não são ventos alísios.
entrei numas de estar bonito. matei estágio esses dias e a ferida não doeu.
la vem um grande outono pela frente, acho eu.

acho eu.

é morena!

você, baby,
nave espacial estrela de açúcar
é meu coração;
nos meus dias de cão.

au au

eu ladro para os postes
eles que com as luzes nas alturas
não ligam pro meu ar de cachorro
moribundo
vagundo
e outros bundos se alcançasse
meu vocabulário de cão.
então eu viro as latas,
em busca de amores outros
quaisquer que sejam,
mesmo entre os besouros
porque de noite chove
e entre um chope e outro
eu, que não mordo
me lembro que bate

um coração

nos dias ruins.

6 de maio de 2009

o cigano e o marujo.

em cada dia que fujo
do amor
há um sol que me viola,
porque o brilho que arde, lá fora,
canta com voz forte:
"suas histórias de cigano
não passam do fim do ano
não vão enganar a morte"

e cada dia que fujo
é dor
porque uma vitrola muda me mastiga
numa canção que é minha
e de alma tão antiga:
"seus lamentos de marujo
não passam desse bar
não vão chegar ao mar."

5 de maio de 2009

o retorno do jedi.

bom dia senhor blog!
acho que por hora posso deixar a agonia de lado.
posso esquecer do mantra não se mate não se morra,
não fuja não corra
não espere pelo sinal
porque ele só abre
em abril.

então bom dia,
porque depois da terapia
é quase tudo sol.

um beijo

4 de maio de 2009

boa noite senhor blog!

aqui, no "favilla against the bad days" eu quero falar dos meus dias ruins.
ou sobre como eu me livrei deles.
meu tema principal será o buraco, a sombra e a morte.
serão os dias em que me morro.

um beijo